Professor do Paraná suspeito de importunação sexual e estupro de cinco alunas adolescentes é preso em São Paulo após 5 meses foragido
17/04/2025
(Foto: Reprodução) Carlos Fermino de Paulo atuava na rede estadual de ensino em Umuarama. Casos aconteceram entre abril e agosto de 2024. Vítimas têm entre 11 e 14 anos. Defesa do suspeito não quis se manifestar. Professor suspeito de estuprar e importunar sexualmente alunas de Umuarama
PCPR
Carlos Fermino de Paulo, de 58 anos, foi preso após passar cinco meses foragido. Ele atuava como professor em Umuarama, no Paraná, quando foi denunciado por importunação sexual e estupro de cinco alunas entre 11 e 14 anos.
A prisão ocorreu em Salto, município de São Paulo, nesta terça-feira (15). Segundo a Polícia Civil (PC-PR), o suspeito estava dirigindo pela cidade e foi abordado pela Guarda Municipal, que descobriu a existência do mandado de prisão preventiva.
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Em entrevista à RPC, nesta sexta-feira (17), a delegada Fernanda Bertoco Mello informou que existem "sólidos indícios" de abuso sexual e que, com a prisão, o inquérito foi concluído e encaminhado para o Ministério Público do Paraná (MP-PR).
"Nós recebemos a informação de alunas que se sentiam constrangidas com o comportamento dele, que ele supostamente praticava alguns toques nos corpos dessas alunas que causava a elas uma situação vexatória, de constrangimento. Então, era algo já recorrente [...]", explicou a delegada.
O Núcleo Regional de Educação (NRE) de Umuarama, por meio de nota, disse que encaminhou à Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed) a denúncia. Também explicou que Carlos está afastado das funções, desde o ano passado, e que ele foi contratato por Processo Seletivo Simplificado (PSS).
O g1 aguarda retorno da Seed sobre a situação.
Procurado pelo g1, o advogado de defesa do suspeito preferiu não se manifestar.
Professor de Umuarama suspeito de abuso sexual é preso
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Investigação
De acordo com a polícia, as vítimas eram alunas dele e os casos aconteceram dentro de um colégio estadual da cidade, entre abril e agosto de 2024. O nome da instituição não será divulgado para proteção das vítimas.
Na época, o homem prestou depoimento e negou as acusações. No entanto, a polícia apurou que existiam evidências dos crimes e solicitou a prisão preventiva de Carlos.
No dia 27 de novembro de 2024, policiais foram até a casa do professor, mas não o encontraram. Desde então, ele era considerado foragido.
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